quinta-feira, 20 de agosto de 2009

A GRIPE A (H1N1) NA ALFABETIZAÇÃO







Podemos complementar a aula com atividades como estas feitas pelaprofessora Adilea do blog
http://www.misturadealegria.blogspot.com/





















Encontrei este plano de aula no blog da Professora Ana Paula e achei interessante para trabalharmos com as séries iniciais .
A GRIPE A EM SALA DE AULA
Um plano de aula completo para informar e alfabetizar a criançada.

Alguns podem achar o texto um pouco complexo para uma turma de 2º ano, e muito mais para os menores. Mas as atividades podem ser adaptadas e o texto simplicado e até substituído por outro. O importante é sempre utilizar um texto para desenvolver o trabalho com os fonemas/ grafemas. NUNCA SE ESQUEÇAM DISSO!
Eu fiz a aula pensando em meus alunos:, alguns ainda não leem e outras já dominam o assunto. Então existe atividade para todos. Só que tem uma coisa: todos tem que fazer os exercícios propostos, mesmo que seja fácil ou díficil demais. Não consigo ministrar uma aula (e acho errado) onde as atividades são diferenciadas. É tudo junto e misturado!!

Alguns ítens que serão necessários para a aula:
- texto impresso, um para cada aluno;
- papel - cartaz ou data show ou retroprojetor com o texto;
- varinha de condão para a leitura apontada (ver post);
- alfabeto móvel individual ou em duplas;
- tarjetas de papel (8cm x 3cm);
- revistas e jornais para recorte;
- papel cartaz para confecção de painel;
- tesouras, colas, giz e assim vai...

Áreas do conhecimento contempladas: Língua Portuguesa, Ciências e Geografia.

PLANO DE AULA GRIPE A (H1N1)


1 - Ler o título do texto e deixar que os alunos tirem conclusão do que sabem sobre a Gripe Suína, eles vão querer falar bastante. Então vá anotando no quadro o que achar relevante.

2 - Apresentar o texto em cartaz, retroprojetor ou data show. Ler com ritmo, fluência e entonação e comparar seu teor e estrutura com os outras tipologias já estudadas anteriormente.

3 - Comparar as informações que eles já sabiam previamente com as do texto.

4 - Não esquecer de esclarecer palavras que eles não conheçam, também é interessante ter um mapa ou o globo terrestre para localizar os países citados no texto. As palavras que as crianças podem apresentar dificuldade quanto ao significado estão grifadas.

5 - Encaminhar a discussão para que fiquem evidenciadas as características do texto informativo.
Chame a atenção dos alunos para o suporte (portador) do texto, questionando que a finalidade dos jornais, revistas e da internet, além das diferenças e semelhanças.

6 - Proceder a leitura apontada, a varinha mágica é de grande utilidade para os pequenos, relacionar o título ao tema do texto.

7 - Enfatizar a função do título: sintetizar o texto, despertar a curiosidade do leitor e convidá-lo à leitura.

8 - Solicitar a pintura do título, comentar sobre a posição na extensão da linha (centralização).

9 - Destacar no título a palavra GRIPE e pedir que os alunos a procurem no corpo do texto.

10 - Propor o levantamento de hipóteses sobre a palavra subsequente à palavra GRIPE: qual é, o que pode significar, onde mais posso usar essa palavra. Ex: carne suína, lingüiça suína.

11 - Propor a discussão do motivo da Gripe A H1 N1 ser chamada de gripe suína.

12 - Pedir que destaquem no texto a palavra Influenza e explicar que este é o nome científico para qualquer tipo de gripe.

13 - Solicitar que circulem de azul o parágrafo que apresenta os sintomas da gripe A. Solicitar que reescrevam no caderno os sintomas. Reler

14 - Circular de vermelho o parágrafo que apresenta as formas de contaminação. Reler

15 - Solicitar que copiem a frase “A doença é transmitida de pessoa para pessoa como a gripe comum.” em tarjetas de papel. Pedir que contem os espaços entre as palavras e o número de palavras.

16 - Peça que separem em sílaba a palavra GRIPE e DOENÇA. Enfatize os som de cada sílaba, fazendo correspondência com palavras já conhecidas pelos alunos. Leia várias vezes as palavras GRIPE e DOENÇA e as relacionadas com as sílabas.

17 - Enfatizar o Ç e o som que produz na palavra, pedir que procurem no texto outras palavras que possuam esse sinal gráfico e para os alunos que já sabem escrever, solicitar que relatem outras palavras que conheçam. Escrever no caderno.

18 - Vá ao último parágrafo e leia a primeira frase, peça que os alunos circulem a palavra SÃO, enfatize o acento til, peça que as crianças falem em voz alta a palavra, para perceberem a diferença no som do A (anasalado) com este acento.

19 - Com o auxílio do alfabeto móvel solicitar que as crianças montem a palavra SÃO e troquem a letra inicial pela inicial do nome de algum colega. Incentive-os a tentar ler a palavra.

20 - Caso eles tentem colocar alguma letra impossível de ser lida na frase, faça-os refletir que nem sempre é possível formar uma palavra que tenha sentido com este tipo de troca. Por isso é importante saber o que se quer escrever e selecionar com critério a letra que vai utilizar.
21 - Apresente as palavras do texto que começam com S: SUÍNA e SAÚDE. Chame a atenção para o som. Comente o fato de a letra S poder representar mais de um som, exemplificando com os nomes dos alunos da classe, se possível.
22 - Confeccione um painel para a fixação de palavras, recortadas de jornais e revistas, em que apareçam os diferentes sons da letra S. Você pode pedir que as crianças em vez de recortarem das revistas, escrevam em tarjetas em um tamanho bem visível. Leia várias vezes.

Você pode complementar a aula com leitura de cartazes e folders sobre a Gripe A, além de vídeos educativos encontrados no Youtube.
Ana Paula Ruggini Zarpelon
Este é o texto para estudo


SAIBA MAIS SOBRE A GRIPE SUÍNA

SEGUNDO A OMS (ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE), A GRIPE SUÍNA É CAUSADA PELO VÍRUS INFLUENZA A (H1N1) QUE NÃO HAVIA CIRCULADO ANTES ENTRE SERES HUMANOS. NÃO HÁ INFORMAÇÕES DE PESSOAS QUE FORAM INFECTADAS PELO VÍRUS AO TER CONTATO COM PORCOS OU OUTROS ANIMAIS, E NÃO SE SABE QUAL A LOCALIDADE DE ORIGEM DO VÍRUS.
O INFLUENZA A DA GRIPE SUÍNA JÁ SE ESPALHOU POR TODAS AS REGIÕES DO MUNDO, ATINGINDO PRINCIPALMENTE A AMÉRICA DO NORTE. OS ESTADOS UNIDOS CONCENTRAM O MAIOR NÚMERO DE CASOS E DE MORTES, SEGUIDO PELO MÉXICO --CONSIDERADO O EPICENTRO DA DOENÇA.
A DOENÇA É TRANSMITIDA DE PESSOA PARA PESSOA COMO A GRIPE COMUM. PODE SER CONTRAÍDA PELA EXPOSIÇÃO A GOTÍCULAS INFECTADAS EXPELIDAS POR TOSSE OU ESPIRROS, E TAMBÉM POR CONTATO COM MÃOS E SUPERFÍCIES CONTAMINADAS. UMA PESSOA QUE AINDA NÃO APRESENTE OS SINTOMAS, MAS TENHA O VÍRUS PODE TRANSMITIR A DOENÇA.
OS SINTOMAS EM HUMANOS SÃO PARECIDOS COM OS DA GRIPE COMUM E INCLUEM FEBRE ACIMA DE 38°C, FALTA DE APETITE E TOSSE. ALGUMAS PESSOAS COM A GRIPE SUÍNA TAMBÉM RELATARAM TER APRESENTADO CATARRO, DOR DE GARGANTA E NÁUSEA.
FONTE: FOLHA ONLINE – 17/05/2009


domingo, 9 de agosto de 2009

Atividades do projeto

A Amarelinha

Saltitando
de um jeito delicado Balançando
A trancinha
De cabelo cor trigo
E sorriso
iluminado
A menina
Com cuidado
Vai pulando
Amarelinha
Olhando o chão Rabiscado,
Para não pisar
Na linha.

Hardy Guedes

Atividades
1-Como a menina pula amarelinha?
R:_______________________________________________
2-Que cor é o cabelo da menina?
R:_______________________________________________

3 - Como é o seu sorriso? Por que?

R: _______________________________________________
4 - Por que a menina pula com cuidado a amarelinha?
R:________________________________________________

sábado, 8 de agosto de 2009

Projeto – Livro de brincadeiras

Objetivo compartilhado com os alunos (produto final) Criar um livro de brincadeiras e Finalizar o projeto com uma manhã de brincadeiras em que os alunos ensinam as brincadeiras do livro e brincam com alunos de outras classes.

Justificativas

A confecção de um livro de brincadeiras possibilita às crianças colocarem
Em jogo seus conhecimentos sobre a língua escrita, usando-os como instrumento para aprender novas brincadeiras, registrar e ensiná-las a outras pessoas.

O que se espera que os alunos aprendam

Ampliar o repertório de brincadeiras.
Apropriar-se, mediante o uso, das características de um texto instrucional.
Escrever as regras das brincadeiras respeitando as características desse tipo de texto.
Revisar textos.
Fazer ilustrações considerando a complementaridade com texto escrito.
Escrever considerando a diagramação desse tipo de texto.
Aprender procedimentos de consulta a livros instrucionais.
Utilizar procedimentos de revisão e reescrita de textos.
Desenvolver atitudes cooperativas.
Desenvolver atitudes de respeito para com os colegas.
Escutar os colegas.
Opinar nas questões do grupo favorecendo o entendimento.


O que o professor deve garantir no decorrer do projeto

1. Levar para classe livros instrucionais (especialmente de regras de jogos) a fim de que os alunos consultem-nos sempre que preciso.
2. Possibilitar que os alunos exerçam diferentes funções em todas as tarefas e brincadeiras
3. Possibilitar que os alunos procurem soluções para os conflitos durante as brincadeiras.
4. Favorecer as iniciativas individuais e coletivas, acolhendo as idéias dos alunos e possibilitando que sejam colocadas em prática.
5. Promover momentos de escrita coletiva das regras das brincadeiras escolhidas.
6. Propor questões que façam os alunos pensarem sobre o texto especifico, sua diagramação e função da ilustração.
7. Garantir, sempre que possível, o trabalho em grupos para que os alunos possam ser parceiros de fato, colocando em jogo os saberes individuais.
8. Incluir a participação dos alunos a cada retomada do planejamento do projeto.

desenvolvimento do projeto

Resgatar a memória do brinquedo é uma forma de ampliar o universo cultural e lúdico das crianças e de promover um diálogo com as diversas gerações pais, avós, tios, que tem sempre uma história para contar.
O contato das crianças com a diversidade de brinquedos e brincadeiras possibilita a realização de atividades em que a criança possa apropriar-se do sistema de escrita da língua portuguesa, e os diversos tipos de textos presente na sociedade.
Iniciei o projeto combinando com os alunos a confecção de um livro de brincadeiras que será doado para a biblioteca da escola e a realização de uma manhã de brincadeiras onde eles participaram ensinando as brincadeiras aos alunos de 1ª e 2ª séries.
As crianças ficaram entusiasmadas pois poderiam vivenciar as brincadeiras na escola.
Os alunos escreveram uma lista de brincadeiras conhecidas e leram para o grupo. Fizemos num cartaz uma lista comum com todas as brincadeiras preferidas.
Elaboramos um roteiro de entrevista para pesquisar junto as pais e familiares as brincadeiras de seu tempo de infância. Essa pesquisa continha perguntas como: “Que brincadeiras fizeram parte da sua infância” ? “ Com quem você aprendia as brincadeiras” ? “ Como era essa brincadeira? “ “ Qual era o seu brinquedo preferido? “Você criava seus próprios brinquedos? “Quais eram e como criava? “
Com a pesquisa junto aos pais a questão das brincadeiras folclóricas foi resgatada, através do relato dos pais os alunos trouxeram para a sala de aula algumas brincadeiras que já haviam sido esquecidas.
Fizeram outra lista com as brincadeiras folclóricas. Fizeram tabelas e gráficos para representar as preferências das brincadeiras da sala.
A etapa seguinte foi a apresentação de livros de jogos de regras para os grupos para que eles aprendessem os procedimentos de consulta a livros instrucionais. Li para os alunos varias regras de brincadeiras e eles escolheram uma que não conheciam para brincar. Fomos até o pátio e realizamos a brincadeira, na volta à sala de aula o desafio foi escrever as regras da brincadeira que vai compor o livro.
Num outro dia apresentei a brincadeira pular corda para escreverem os versinhos que acompanham a brincadeira. A atividade foi realizada em dupla respeitando-se os saberes próximos.
As crianças escreveram várias regras de brincadeiras, pois esta atividade permite que a criança trabalhe com o que ela já sabe sobre o tema e sobre a linguagem. Mostra aos alunos que há momentos certos para falar e para ouvir; para ler e escrever. Os diferentes tipos de registros que ocorrem durante a atividade, mostra como a linguagem escrita é capaz de organizar as informações dependendo da situação.
Selecionei algumas brincadeiras pesquisadas para na lousa,junto com as crianças elaborar as instruções que explicam as brincadeiras escolhidas.dessa forma mostrei aos alunos um modelo de texto que deve atender a certas condições de produção
As crianças escreveram também as cantigas que acompanham algumas brincadeiras.
Apresentei oralmente as instruções para a construção de brinquedos. Os alunos construíram s brinquedos peteca e bilboquê. Logo em seguida foi a vez da escrita das instruções. Algumas crianças disseram que estavam escrevendo a receita de como fazer o brinquedo, que era parecida com a receita de bolo.
Organizei uma coletânea de poesias para que as crianças pudessem entrar em contato com o texto poético e comparar as diferentes linguagens. A linguagem utilizada no poema tem a intenção de comover, fazer sonhar, mexer com a imaginação, enquanto nos textos instrucionais a linguagem é objetiva pois sua função é ensinar alguém fazer algo.
Em outro momento fiz a leitura compartilhada de um texto informativo da vida do pintor Candido Portinari. Apresentei o quadro Meninos com pipa para mostrar outra linguagem como elemento de estudo. Fizeram então a reprodução do quadro.
Os textos construídos pelos alunos foram digitados e ilustrados para compor o livro de brincadeiras.
Para finalizar o projeto reunimos os alunos da 2ª b, 3ªs A e C e 4ª G para a manhã de brincadeiras.
Cada turma apresentou as suas brincadeiras para ensinar os colegas das outras turmas e poderem colocar em jogo o aprendizado adquirido no decorrer do projeto.
Os alunos se envolveram muito , mostraram autonomia e conhecimento quanto as regras e o respeito com os colegas que estavam aprendendo a brincadeira .
Com este projeto as crianças puderam avançar em seus conhecimentos sobre a linguagem escrita, foi uma atividade envolvente, pois as brincadeiras favorecem um ambiente descontraído e prazeroso para as crianças.